Crônicas, Contos e um pouco de Poesia.

Tuesday, February 12, 2008

Insanidade

Esse fogo que despenca do céu,
Desaba sobre minha cabeça,
Com a boca escancarada,
Anseio por estrelas.

Sangue

Jorra em graus assimétricos,
Vertente progressista,
Esbanja aos litros, vidas e sonhos,
Escorre como nascente infinda,
Até que o rosto pálido e sem vida,
Sorva de seu último suspiro.

Plic

Toda vez que os olhos se fecham,
Segundos passam,
Uma vida esvai, outra vida vêm,
No mar infindo de possibilidades,
Sabe-se lá qual oportunidade deixou-se passar.

Sem

Sem o que falar,
Fita-se mudo aquele sentido que antes brilhava,
Sem o que ouvir
Deixa-se de lado aquilo que antes lhe tomava a atenção,
Sem o que tocar,
Esquece-se aquilo que existe por debaixo da pele
Sem o que sonhar,
Permita-se deitar, dormir e nunca mais acordar.