Crônicas, Contos e um pouco de Poesia.

Thursday, December 27, 2007

Medo

Cortou o fluxo,
Medo infalível que espreme o peito.
Rompeu os tendões,
Medo inabalável que impede o andar.
Rouba o fôlego,
Extrai da alma o que há de melhor,
E deixa nesse mundo uma carcaça amorfa.
Medo de tudo, medo do nada,
Medo no dia, medo na noite,
Medo canibal, que insiste em nos devorar.

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